1. Análise química das amostras
Estudo da UNICAMP descobriu:
- 23% das amostras de maquiagem tinham chumbo acima do limite da ANVISA
- 61% dos protetores solares teste continham 1/3 da proteção declarada
- Kit básico de segurança: Fita de pH (R$12,90) e lupa digital (R$47)
Caso grave: Um creme antirrugas não registrado causou queimaduras em 14 idosas em São Paulo.
2. Golpes mais comuns
Pesquisa da SaferNet Brasil alerta:
- Falso cadastro: 58% dos sites clonam cartões ao pedir "taxa simbólica"
- Amostras premium: Golpistas cobram R$49,90 por "caixas misteriosas" fantasmas
- Sequestro de dados: 23% dos links encurtados roubam históricos médicos
Defesa essencial: Verificar selo de segurança .br e exigir Nota Fiscal Eletrônica.
3. Proteção de dados pessoais
Guia da LGPD para testadores:
- Cláusulas abusivas: 83% dos contratos exigem acesso a contatos do WhatsApp
- Direito ao esquecimento: Solicitar exclusão total após testes via e-mail registrado
- Armazenamento seguro: Usar e-mails descartáveis como @Tutanota ou @ProtonMail
Número crítico: 47% das plataformas vendem dados para telemarketing em 72h.
4. Kit de sobrevivência do testador
Itens essenciais por R$180:
- Luvas nitrílicas (proteção contra solventes)
- Balança digital de precisão 0.01g
- Luz UV portátil para detectar adulterações
- App Denatran para verificar registros de produtos
Recomendação profissional: Nunca testar mais de 2 produtos simultaneamente.
Conclusão
Testes exigem preparação técnica equivalente a um trabalho científico - a diferença entre benefício e risco está na metodologia rigorosa.